3 comentários

  • Não percebi nada, mas como tem música meio apocalíptica, suponho que sejam contra a abertura da avenida central. Eu sugeria que fizessem videos menos… artísticos. Não é assim que conseguem chegar às pessoas.
    Quanto à avenida central propriamente dita, na minha opinião, os edifícios da Sofia que vão ser demolidos não merecem protecção especial, pois são algo incaracterísticos, sem relevância histórica ou arquitectónica. Julgo, sobretudo, que é necessário bom senso nisto tudo. Acreditem que o maior receio dos conimbricenses comuns não é que deitem abaixo dois ou três edifícios, mas sim que deixem tudo como está agora, com a vergonha daquela zona de ruínas. E a avenida central, para além disso, iria dar muito jeito. Por favor, eu sei que são pessoas honestas e empenhadas, mas é preciso um bocado de bom senso.

  • Pedro, afinal parece que percebeu alguma coisa, é pública a posição do CpC em relação a este “projecto” e as aspas não são fortuitas. Em relação à sua classificação dos edifícios da Sofia como incaracterísticos e sem importância histórica, eu seria mais humilde, não sei se é um especialista em história da arquitectura e do urbanismo, mas olhe que um dos edifícios, o que aloja actualmente uma farmácia é uma relíquia do sec XVIII. Mas o caso ultrapassa o valor desses edifícios, não se deita abaixo o que está ali há séculos sem se ter uma ideia muito definida e uma razão muito importante para o fazer. E isso não existe neste “projecto”. Ninguém defende, pelo menos o CpC não o faz, deixar como está. Aliás o CpC alerta há muito para o que a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) tinha obrigação de ter feito e não fez. Mas para reabilitar não é necessário destruir mais. Se a CMC assume que ali não vai haver “metro” e é preciso que o assuma, então reabilite aquela zona. Não deite abaixo o que resta. Por ultimo, não sei o que significa para si o “iria dar muito jeito”. Jeito para quê ou para quem? De certeza não para quem mora ou para quem gostaria de vir a morar naquela zona (depois de reabilitada), o Pedro gostava de morar na Fernão Magalhães ou noutra qualquer rua cheia de trânsito? A abertura daquele canal tinha só e so o objectivo de fazer ali passar o metro de superfície e para isso tinha um projecto, um verdadeiro projecto do arquitecto Gonçalo Byrne. Para qualquer outra solução ela pode passar por outras ruas sem destruir mais. Vá seguindo o debate nestas páginas.

  • Caro Pedro, penso que percebeu muito bem a mensagem do vídeo, o que me deixa sinceramente satisfeita. Suponho que não tenha nada contra as artes, e se considera este vídeo artístico, devo agradecer-lhe duas vezes.
    Não é raro quando nas artes a mensagem passa de forma directa e indirecta. A arte é na sua essência uma forma de transmissão, pelo que transformar o veículo de mensagens em algo menos artístico é um paradoxo.

    Sobre o tema da designada “Via Central” (nome tão pomposo digno de um município e um Estado autoritário), porque não aparece nas nossas acções onde discutimos a sua pertinência? Seria óptimo ouvir o seu ponto de vista. É também para isso que existimos, para dar voz a todos os cidadãos.

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